Estudo do Livro: Uma Lembrança Que Renasce - Ívia Corneli


LIVRO: UMA LEMBRANÇA QUE RENASCE - ÍVIA CORNELI - FUNDAÇÃO CAMINHO VERDADE E VIDA


ESTUDO DO DIA 10/06/2013







ESTUDO DO DIA 03/06/2013


Marca Imortal



Há uma profunda afeição
Nestas coisas que vou lhe dizer.
Para a bondade, para a sustentação do ideal de Deus,
É que cada espírito deve viver.

Seja Jesus o Mestre de nossos atos.
Seja Ele o ideal de nossas vidas.
Seus planos, o princípio de nossos trabalhos,
O alicerce onde se situam nossas almas redimidas.

Sem poemas que exaltem falsas belezas,
Sem rimas que apenas agradam o mundo,
sigamos, quais páginas vivas de nobreza,
guardando n’alma o ideal fecundo.

E Deus, na soberania do universo,
Que a tudo acompanha com o Seu amor,
Haverá de ajuizar nossos atos
Na indignidade ou na nobreza, na alegria ou na dor.

Sabendo disto, unamos os nossos esforços
No mesmo sonho, no mesmo ideal,
Para ver se, ao passamos pela terra,
Nela deixemos algo divino, imortal.

Que Jesus nos abençoe.
Emmanuel




ESTUDO DO DIA 20/05/2013










ESTUDO DO DIA 29/04/2013






ESTUDO DO DIA 15/04/2013








ESTUDO DO DIA 08/04/2013













ESTUDO DO DIA 01/04/2013







ESTUDO DO DIA 25/02/2013

7- Perante o corpo

" Vós sois o sal da Terra: e se o sal for insípido, com que há de salgar?" - JESUS - MATEUS, 5:13






ESTUDO DO DIA 18/02/2013

"DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS"






ESTUDO DO DIA 04/02/2013

 

IV Mandamento: Honrai pai e mãe. 

1-  Honrai a vossa origem, Sois filhos de Minha Alma



Nunca soubestes representar o vosso Deus. Eis a razão de todos saberem soletrar o Meu nome, desconhecendo as realidades do Meu coração.

HONRAI, POIS, A VOSSA ORIGEM, SOIS FILHOS DE MINHA ALMA.





2-  INTERPRETANDO A VIDA DE DEUS


Existem muitas maneiras de interpretar a vida de Deus.

De onde me encontro, posso captar expressões da verdade divina, embora observe o infinito como o astrônomo estuda o céu. Sabe que existem milhares de astros entre incontáveis estrelas, tece considerações sobre o desconhecido, sem conseguir chegar às origens das variadas belezas estelares.

Também eu venho falar da nossa unidade em Deus, na certeza de que, alem do que vejo e do que sinto, estendendo-se dos mais dolorosos infortúnios às alegrias mais rutilantes, Ele existe, qual luz que a tudo anima e clareia, sem que Lhe consigamos traduzir a individualidade luminosa.

Analisando um raio de Sua ternura, podemos dizer que Ele é a fonte de todo o amor sem distinção, renovando oportunidades em cada hora, numa incapacidade de produzir o belo, iluminando com as claridades desinibidoras de Seu perdão, os viajores desprevenidos que partiram em ilusórias embarcações para viver as mais perigosas aventuras, que quase sempre terminam em retalhações profundas da alma, somente cicatrizadas no tratamento de séculos.

Aos náufragos oferece o amparo; aos perdidos, a sinalização correta; ao doente, o alívio; aos maus, a oportunidade de operar no bem; aos bons, duplica-se-lhes o poder de bondade. Dá a chance aos criminosos de se integrarem no mundo bom; aos injustos concede lições de Sua justiça; aos mendigos enriquece com Seus tesouros; aos órfãos renova-lhes a bênção do lar; induz o vadio ao trabalho regenerador, e assim, revelando soberana capacidade criadora, derrama sobre as criaturas o bálsamo de Seu carinho, educando-nos, aperfeiçoando-nos da a dia, e é por esta razão que hoje aqui estou, a perscrutar Suas insondáveis virtudes, trazendo n’alma a certeza de que o orgulho cega e aprisiona a alma, enquanto a humanidade liberta, enaltecendo o ser.

Assim é o Pai de amor e bondade. Sentenciado pelo tribunal humano, hoje eu estaria a arder no fogo do arrependimento ou da maldade, que constitui o inferno, saturado de almas que desconhecem o Deus bom, que não castiga Seus filhos, mas concede a cada um a colheita amarga do fel que plantou, sem contudo, deixar de lhes oferecer novos campos e novas sementes, para que aprendamos La ser um lavrador na seara do bem.

Não retardemos a nossa estadia no fogo improdutivo de nossas incompreensões, nos tormentos gerados por nossa insensatez, manietados nas grades do nosso egoísmo. Caminhemos, confiantes de que o bem praticado é passaporte para o céu e para assegurar nossa estadia entre as alegrias da Casa Paterna, façamos hoje todo o bem que pudermos, sem perder de vista Aquele que se fez luz em nossos caminhos Jesus; e é para lá que o nosso Criador determinou que cada filho chegará um dia, no momento indeterminável de sua redenção.

Contudo, a cada um segundo seus atos, e nenhum chegará ao reino de paz sem ter palmilhado a senda redentora, onde se planta para colher amanhã e se colhe hoje os frutos das plantações do ontem.

Auxiliemos os que sofrem, jungidos ao lodo dos próprios vícios, submissos aos deuses da ignorância e do desafeto, e sigamos alicerçando nossas vidas as práticas cristãs, para que os nossos olhos embaciados pela névoa da nossa ignorância, possam vislumbrar com alegria, as claridades desinibidoras do Sol Máximo da Espiritualidade.





ESTUDO DO DIA 09/07/2012



CAP:I - Ítem 2- O Mandamento maior



Um fariseu era doutor da lei, para tentar o Mestre, propôslhe esta questão: "- Mestre, qual o mandamento maior da lei?! - Jesus respondeu: "Amarás o enhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este é o maior e primeiro mandamento."

Estando Jesus em nossa Terra, não modificou as Leis do Pai que são invioláveis, irrestritas, imutáveis, sagradas e eternas. Executou-as em Seus atos, revelando-as em uma nova dimensão.

No mundo de onde veio, cultiva-se o bem, a ilusão não encontra espaço e a Lei não mais precisa registrar: não furte, não mate, não cometa adultério. Daí, ter dito Jesus: " Meu reuno não é deste mundo".

A razão está a nos dizer que a Lei do Pai se adapta à perfeição dos mundos.

Sabendo que existem mundos inferiores ao nosso e outros, cuja perfeição não podemos aquilatar, é justo justo considerarmos que a ampliação das Leis Divinas, varia atendendo às várias moradas do infinito.




Estudo do dia 23/04/2012 

Cap. VI Ítem - 11 - Templos e academias

No mundo existem tantas casa religiosas, quantas são as academias destinadas a manter o equilíbrio do corpo e exaltar a beleza física. O espírito religioso ainda jaz adormecido entre dogmas e incertezas, perquirições e abusos. A beleza física, contudo, surge como movimento sedutor, causando fascinação às criaturas que não conhecem ou não valorizam a beleza interior, que é responsável pelo aspecto externo do espírito, quando este reside num mundo onde o espírito pode se apresentar como realmente é.
 No planeta terra, quando os espíritos primam pelas ilusões, muito rosto bonito aloja almas felinas e muitos rostos sem brilho guardam almas iluminadas. Sem pretender afirmar que toda fealdade guarda beleza e toda beleza aloja fealdade espiritual, observamos que na terra, os espíritos ainda preferem burilar o exterior, deixando o interior corrompido.

A alma humana continua cheia de imperfeições, enquanto o progresso define modernizados métodos para a exaltação da beleza física, mantenedores da jovialidade do corpo perecível.
Existem academias respeitáveis, que prestam louváveis serviços a jovens que delas saem com os corpos musculosos e belos, contudo, com o coração frágil e sem vitalidade para ser um exemplar de homem bom.
Existem institutos de beleza que primam nos requintes da vaidade feminina, sem conferir o diploma de mulher dedicada e virtuosa.

Não é o progresso material que atravanca os passos do espírito; a aspiração da criatura humana é que precisa ascender-se em nível de ideais mais nobres.

Entre os templos e a vida cá fora, assim procedemos: teoriza-se sobre a imortalidade da alma e pesquisa-se sobre retardar o envelhecimento da matéria. Perquirimos sobre a espiritualidade e criamos métodos para embelezar a veste passageira. Filosofa-se sobre as virtudes da eternidade e exalta-se o orgulho nas horas que se acabam; fala-se de um mundo de fé e vive-se num oceano de descrença; teoriza-se sobre a paz e exercita-se a guerra; sonha-se com a felicidade eterna e produz-se incontáveis sofrimentos; planeja-se a construção de um mundo feliz e exige-se a satisfação imediata de caprichosos desejos; fala-se sobre a beleza da alma e exalta-se o corpo no sofisticado mecanismo da beleza exterior.

Tudo passa. Os músculos, a plástica bem feita, o perfil bem trabalhado, os gestos de corretivos, os lábios bem contornados, os olhos bem pincelados, os cabelo bem cuidados; e diga-se de passagem que não somos dos que censuram o cuidado e a conservação do corpo, que deve ser objeto de todo nosso zelo. Tudo passa. Para além dos túmulos, só a feição do espírito permanece tangível. Nesse comenos, os métodos reveladores de beleza são outros: a lealdade com que se viveu pincela o espírito com tonalidades divinas. A retidão de vida lhe assegura o traçado perfeito.  As virtudes conquistadas na Terra, lhe asseguram a forma encantadora, e o bem que tenha realizado lhe serve como academia de embelezamento da alma. Tudo isso, aliado então às conquistas materiais, o tornam um espírito perfeito, cuja formosura excede os padrões de beleza terrena.

Sabendo-se disto, ao lado de tantos métodos para a exaltação física, usemos os recursos para o aprimoramento da alma e isto está vinculado à ginástica metódica da fé, do amor, da caridade, do “fazei aos outros o que gostaríeis que os outros fizessem a vós”.

Cada povo te o progresso que pretende. Pretendemos ser gênios de guerra e criamos cientistas capazes de exterminar um país com um só míssel.
Queremos ser temidos pela força e criamos monstruosidades  que aterrorizam.
Queremos ser famosos e nos transformamos em Césares mundialmente conhecidos.

Queiramos ser gênio de vida e seremos produtores da oficina só do bem.  Desejemos ser fonte de felicidade para o mundo e seremos conhecidos pela mágica que se nos escapa da palavra para os atos.

Desejemos a união pacífica de todos os povos e seremos conhecidos como o paladino da fraternidade; objetivemos matar a fome do mundo e logo o mundo descobrirá em nós um gênio capaz de fazer brotar o verde no campo mais estéril. Desejemos defender a causa do bem e seremos eleitos os advogados da vida.

Portanto, está em nossa vontade de ser um sábio da vida ou um gênio de guerra; ser escola que exalta o corpo ou templo representativo da alma; ser um produto dos métodos de beleza exterior ou ser representante da beleza imperecível.

Que Deus o Escultor da beleza máxima, nos inspire à produção de algo belo em nós mesmos; que teorizemos menos sobre Deus e pratiquemos mais Suas Leis e que cada criatura se comporte de modo a copiar o modelo de perfeição que Deus enviou ao mundo para que não nos faltasse o padrão máximo de perfeição: JESUS.





Estudo do dia 19/03/2012

4 – “Harpa viva”
Não menosprezes teu corpo a pretexto de santificação da própria alma. Nele recebemos na Terra, a harpa divina em cujas cordas é possível entoar-se o cântico de trabalho que a vida nos reclama para o concerto universal da harmonia. 

Recorda que, por esse instrumento sublime, ouves a ternura do coração materno, recebes a bênção do lar e amealhas, pouco a pouco, a riqueza da experiência.

 É por ele que exercitas a fraternidade que te conduzirá ao amor e te inicias na ciência que te arrojara, mais tarde, ao esplendor da sabedoria. Muitos chamam-no prisão, como se a escola pudesse receber o estigma do cárcere. 

Nós, porém, chamemo-lo santuário em que entesouramos dons inefáveis, vaso de luz em que nos habilitamos à ascensão para a Luz Maior. 

Harpa viva em que se reflete a infinita inteligência, nela usamos os sentimentos e os pensamentos, através da palavra e da ação, no testemunho de amor aos semelhantes. 

O corpo físico é o campo mais elevado de trabalho que a evolução nos oferece na Terra, em nome do Criador. Saibamos respeitar e honrá-lo com aquilo que possuamos de melhor. 

O lavrador leal à sementeira acaricia e protege a enxada que lhe proporcionará a fortuna do pão. O violinista fiel aos próprios ideais preserva o instrumento que lhe definirá a melodia. 

Ninguém pode aprimorar a alma desestimando o veículo em que somos  compelidos a cultivar, com paciência e carinho, os germens da própria sublimação. 

Ama o teu corpo, ainda hoje para que amanhã possa teu espírito rejubilar-se com o serviço perfeito.

Não te esqueças! Sem o tronco escuro e, por vezes, disforme que se agarra ao chão lodoso pelas raízes, a flor e o perfume, o fruto e a alegria estariam relegados a simples sonhos na angústia da natureza morta.


ESTUDO DO DIA 12/03/2012

 
CAP. III
Marca Imortal

Há uma profunda afeição
Nestas coisas que vou lhe dizer.
Para a bondade, para a sustentação do ideal de Deus,
É que cada espírito deve viver.

Seja Jesus o Mestre de nossos atos.
Seja Ele o ideal de nossas vidas.
Seus planos, o princípio de nossos trabalhos,
O alicerce onde se situam nossas almas redimidas.

Sem poemas que exaltem falsas belezas,
Sem rimas que apenas agradam o mundo,
sigamos, quais páginas vivas de nobreza,
guardando n’alma o ideal fecundo.

E Deus, na soberania do universo,
Que a tudo acompanha com o Seu amor,
Haverá de ajuizar nossos atos
Na indignidade ou na nobreza, na alegria ou na dor.

Sabendo disto, unamos os nossos esforços
No mesmo sonho, no mesmo ideal,
Para ver se, ao passamos pela terra,
Nela deixemos algo divino, imortal.

Que Jesus nos abençoe.



ESTUDO DO DIA 05/03/2012

CAP. IX
O Sol da minha vida


O Sol que amanheceu em minha vida 
trouxe-me uma  graciosa alvorada.

Amanheceu em minha alma.
Uma manhã radiosa e bela.
Uma claridade sublime e calma
penetrou em minha janela.

e eu sem conseguir definir
aquele intraduzível amanhecer,
despertei do longo sono letárgico
sentindo que a vida animava o meu ser.

O Sol clareou a minha mente
e eu pude despertar para a razão.
Desfez-se em mim o aspecto de demente.
Revi a primeira lição.

Recordei a história sagrada.
Vieram a tona tantas lembrança!
Vi uma manjedoura, uma noite estrelada...
José, Maria, uma criança...

Continuei recordando fatos
até presenciar o quadro da Cruz.
Eu observara uma singela coincidência:
após os martírios, o mundo amanhecera
com esse Sol, essa mesma Luz.

Havia amanhecido em mim,
Eu despertara para o mundo da fé.
A escuridão da minha alma chegara ao fim.
Reinava em mim o mesmo Sol de Nazaré.

Uma lembrança, um despertar,
um clarão suspenso em uma Cruz...
Reinava em mim a aurora
de um Sol chamado Jesus.










ESTUDO DO DIA 27/02/2012

CAP. VI


8 -  Sob o Sol de Deus

Ao contato com a superfície terrena, podemos observar a riqueza do solo. As águas ornam a maior parte do globo com bênçãos cristalinas. A vegetação rica e abundante se estende de norte a sul, colorindo de vida o planeta. Flores em variados matizes e formas deixam entrever as mãos de Deus, revelando em cada uma os Seus íntimos e delicados sentimentos.

As rochas, a terra fértil, as pedras, os granitos...quanta riqueza oculta nas montanhas exuberantes em sua forma e beleza.

As praias não segredam os dotes de beleza de que são portadoras. Suas águas espumantes beijam as areias brancas em graciosos movimentos, enquanto os habitantes do fundo do mar, de quando em vez, vêm trazer aos nossos olhos maravilhados, o colorido misterioso e encantador do mundo marítimo.

A fauna, com suas espécies, colore nosso mundo de sons maviosos e singelos, enquanto na arte de seu movimento deixam entrever toda uma escala de desenvolvimento que abrange desde os nossos irmãos inferiores aos expoentes máximos da espiritualidade.

Nossos fracos olhos ainda não conseguem apreender por inteiro as preciosidades deste mundo, cuja a escultura revela mãos divinas e um coração cheio de ternura que deixou aqui na terra, traços profundo de personalidade bela e sublime do Divino Escultor.

O sol claro e sorridente, oculta a face da terra, aquecendo os corpos, animando a vida das moléculas planetárias.

No entanto, os moradores deste castelo de sonhos sem perceber  sensibilidade da Alma do soberano Artista, pisam insensíveis nessa vivenda de anos, usam o rico pomar sem conserva-lhe a fonte natural de belezas em recursos que satisfaçam somente a ilusão do corpo efêmero.

É sempre a exaltação do corpo a embotar as expectativas do espírito, cujos olhos ensombreados, não raro passam pelo planeta e dele saem sem perceber os traçados
Sublimes da gigantesca escultura.

Observando o movimento dos homens nesse fim de século, vemo-los como aquelas crianças alheias, que desdenhando os ensinamentos do Mestre, rabiscam displicentemente o livro das lições mais belas, traduzindo irreverências e desprezo pelo majestoso educandário.

Vemos o diamante e ouro sendo disputados pelos mercadores de ilusão; vemos a terra ser disputada a ferro e fogo e o mar muitas vezes tem sido agitado pelos testes nucleares que penetram a intimidades do mundo marítimo, transformando sua calma em ruídos tempestuosos e assustadores.

Tudo isso, sem falar do especo celeste, hoje povoado de mísseis que se apresentam como peças grosseiras que alinhadas para atender ao gosto da destruição , em nada combinam com o brilho natural das estrelas, que insistem em ornar o firmamento com suas constelações pacíficas e graciosas.

Se o planeta tivesse sido construído por mãos humanas, certamente já teria fragmentado, retornando ao nada. Ma a grande escultura continua exibindo sua beleza milenar, como a demonstrar que as mãos que o criaram são suaves mas firmes e seus traçados, embora revelem delicadeza e graciosidade, traduzem uma consistência indissolúvel.

Enquanto os corpos se beneficiam dos recursos naturais e divinos, exibindo com um passar do tempo um modernismo dispensável, o espírito, o espírito pálido e desnutrido, como se vivesse num país sem sol e cuja vegetação se revela incapaz de produzir elementos da vida.

Cada corpo é um mundo particular e intransferível, cujo habitante, o espírito, é responsável pela a riqueza ou pobreza, pela luz ou pelas trevas que nele se revelam.

E bem sabemos em cada um desses mundos, reina uma noite interminável, impondo um sono secular ao habitante sombrio.

É que o sol que oscula a face da Terra oferecendo o dia ao planeta, não é o mesmo que traz ao mundo íntimo de cada um. Essa alvorada se faz, quando o habitante abre as janelas da alma, para receber as claridades do Sol da Alma de Deus. Este Sol que uma vez amanhecendo dentro de nós, permite que vivamos um eterno amanhecer.

Pergunto-me então: se vivemos numa morada construída pelas mãos santas do universo; se recebemos todas as riquezas que nos permitem viver com fartura e em paz; porque insistimos em caminhar na escuridão de nós mesmos, tropeçando nos ornamentos do mundo, morrendo de sede e de fome diante de uma mesa tão farta e tão grande?

Nossos corpos já recebem o benefício do astro solar. Deixemos então que o nosso espírito se colora ao contato com o Sol de Deus, este Sol único, capaz de desfazer a palidez secular de nossos espíritos e enrubescê-los de amor ao contato com a Sua luz esplendorosa e suave.









ESTUDO DO DIA 06/02/2012


  • Capítulo III - Ítem 1 -  "Santificai os dias aproveitando a bênção das horas."

Ainda não avaliastes as oportunidades dos dias e desdenhando a bênção das horas, deixastes registrado no espaço de vossas existências, muitas lacunas sem sol. Nem sempre santificai os vossos dias e onde a luz deveria reinar, permitis o império das sombras.
 Portanto filhos de minha alma. SANTIFICAI OS DIAS APROVEITANDO A BÊNÇÃO DAS HORAS e fareis de voso planeta a terra do sol.




ESTUDO DO DIA 30/01/2012


 Capítulo X - Ítem 12


                                    TERAPIA                                      

Quem nunca sofreu na vida,
Quem nunca teve feridas e nem sentiu solidão?
Quem nunca saiu caminhando no tempo,
Quem nunca ficou ao relento sem agasalho, sem nada nas mãos?

Quem nunca ficou acordado no leito?
Quem nunca sentiu dentro do peito uma angústia sem fim?
Quem nunca saiu por ai calado sentindo o coração quase parado pensando que é chegado o fim?

Quem nunca ficou com os olhos vermelhos?
Quem nunca sentiu desassossego de ver a tristeza passar?
Diga quem nunca chorou sozinho no quarto,
Quem nunca se sentiu de lado,
Quem nunca sorriu querendo chorar?

Quem nunca pensou em Deus,
Quem nunca disse um adeus querendo ficar?
Quem nunca sentiu indecisão,
Quem nunca tropeçou nas pedras do chão,
Quem nunca errou querendo acertar

Eu conheço o coração da minha gente como se fosse o meu
Sei onde fica guardada a semente de Deus.
Por isso, esta terapia não oferece a fantasia de um divã sem luz, mas concede a liberdade de um encontro com a verdade de Jesus.
Tire as mão do rosto faça um esforço, liberte-se.
Esqueça o mundo tristonho, entre nesse sonho, adormeça.
Dê um mergulho pra dentro, vamos voltar no momento que todo mundo esqueceu; depois traga para a vida a alma adormecida pra Deus.

Agora deixe o divã.
Há sol, já é manha...
Levante-se e sinta-se capaz de encontrar o seu eu
integrado com Deus para viver em paz.







ESTUDO DO DIA 19/09/2011

 5- Novo Tempo

Novo século desponta, trazendo-nos novas oportunidades, exibindo uma perspectiva radiosa a todos aqueles que têm como meta o aprimoramento do próprio espírito. É mais um momento em que as nossas almas se vestem de esperança e partem firmemente para novas conquistas, prometendo muitas realizações. Planejemos uma vida mais feliz, e nos situemos como os principais agentes da felicidade do mundo.

Ainda hoje temos vivido sobre o alicerce de uma falsa grandeza, ostentando orgulho que fere, a animosidade que mata, a intolerância que magoa e a desconfiança que inibe a fraternidade, sem falar do nosso egocentrismo que raramente deixa realizar algo em benefício de outrem

Cada um de nós, meditando na história da humanidade ou no estreito enredo do nosso lar, observamos quantas guerras, quantos dissabores, quanta dor sem proveito?


Quantos tratados de paz desfeitos, quantos elos partidos, quantos abraços guardados, quanto amor reprimido, quanto sentimento abafado e... quantas expressões vazias. Tudo porque seguimos as mais diversas teorias cheias das sugestões apagadas de um querer limitado, que em nenhum momento revelam o brilho de um ideal superior.

Contudo, muitos passos pudemos dar e muitas transformações já foram feitas. Só não avançamos mais porque ainda somos omissos na batalha contra o mal e bastantes retraídos para fazer o bem. Deste modo não conseguimos atender as aspirações do verdadeiro Juiz da humanidade diante do qual jamais nos inibiríamos porque em tudo Ele nos estimula a sermos bons.

Cada criatura almeja ver o mundo desfrutando de um sistema de vida onde a justiça social impere sem erros. Meditando nisso, logo recordamos todos os grandes homens que passando pela terra deixaram fórmulas de bem viver. Entre ele não conseguimos deixar de destacar o primeiro Mestre, origem da primeira lição.

E reportando-nos ao mestre, fica uma lembrança mesclada de indizível ternura, tudo envolvido num semblante bonito, nuns olhos mansos reveladores de uma afeição profunda e uma serenidade imperturbável.

Ao recordá-Lo podemos reorganizar dentro de cada um de nós, os conceitos elevados de Sua alma e o roteiro de vida que sem erros conduzirá o mundo à fraternidade universal.

Já seguimos muitas cabeças! Já impusemos em muito nossos caprichos! Já sofremos e fizemos sofrer. É tempo de seguir Aquele que ao ódio ofereceu amor, à fúria ofereceu a mansidão; à morte ofereceu a vida; às trevas ofereceu a luz e ao mundo descrente ofereceu a porta da fé.


Se até hoje os sistemas empregados, absolvem a uns e a outros condenam, protegem a uns e a outros abandonam, tentemos a fórmula que aos fortes oferece a oportunidade de amparar os fracos e aos fracos a esperança de serem fortes no amanhã:



"...AMAI-VOS UNS AOS OUTROS..."



ESTUDO DO DIA 12/09/2011
 Capítulo  V
2  - “Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam pois é nisto  que consitem a Lei e os profetas”. JESUS

Oferecer o braço ao irmão caído, o estímulo ao irmão desesperançoso, a fé aos corações descrentes.
Valiosa oportunidade recebemos a cada dia.
São horas destinadas ao uso da liberdade de sermos bons, que Deus insiste em nos oferecer.

 
3- A receita da felicidade


ESTUDO DO DIA 05/09/2011
 Sob o Sol de Deus







ESTUDO DO DIA 22/08/2011

 Considerações sobre o templo do lar
           
O lar é a benção de Deus materializado entre os homens.
É a conquista maior da humanidade, estação segura para todos nós, que muito necessitamos da vida carnal para ressarcir erros do passado, enquanto pretendemos abrir caminho para um futuro glorioso.

            O lar é a pequena pátria onde o espírito humano aprende as noções de fraternidade. É a escola onde aprendemos a viver em comum, repartindo com igualdade, sendo bons sem afetação, dirigindo com prudência, habilitando-nos a uma vida ordenada, disciplinando-nos para um convívio maior, educando-nos para reconhecer a nação em que vivemos, como o lar onde devemos residir, ajudando-nos mutuamente, quais irmãos que vivem sobre o mesmo chão, guardados sobre o mesmo teto.

            O lar é a escola de almas; oportunidade bendita de redenção; sementeira que Deus instituiu na Terra para servir ao bem comum.

Por isto, se faz necessário evidenciar a responsabilidade do homem que se candidata a ser o dirigente de um lar e exaltar a responsabilidade de uma mulher que se dá à tarefa de ser coordenadora de almas a serem cuidadas entre quatro paredes de um instituto familiar.

Dignifiquemos a conduta humana, estejamos atentos às tarefas que cada um recebeu, respeitando cada qual a parte que lhe coube na grande construção de uma humanidade melhor.

Aos pais, a dignidade justa de um homem que se torna responsável por outros homens; às mães, a certeza de que são flores descidas aos pântanos do mundo, cujos órgãos reprodutores guardam em si a função de adubar sementes em chão quase sempre árduo e produzir as esperanças que se renovam dia a dia na Terra, no sorriso de uma criança.

Que Jesus, o Mestre amigo de hoje e sempre, fruto bendito de um ventre, possa com Sua majestática figura assegurar as instituições familiares, com Seu estímulo silencioso e Seu semblante de criança crescida, cujo lar O permitiu vir ao mundo e ser quem foi; a Semente que cresceu e floriu, frutificou e hoje alimenta os homens com o sabor da amizade sincera, da fé verdadeira e da fraternidade legítima.

O  Natal é a realidade terrena que une os corações no mesmo sentimento belo, recordando a estrutura familiar nos presépios inesquecíveis: JOSÉ, MARIA E JESUS.
E tudo começou na simplicidade de um lar.
                                              
Bezerra de Menezes





ESTUDO DO DIA 15/08/2011


          Amenidade             
 “Bem-aventurados os mansos de coração porque eles herdarão a Terra”
- JESUS - Mateus, 5:5.
“A benevolência para com seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhes são formas de manifestar-se” – Cap.IX. 6.

Surgem, sim, as ocasiões em que todas as forças da alma fazem tensas, semelhando cargas de explosivos, prestes a serem detonadas pelo gatilho da boca... Momentos de reação, diante do mal, em que a fagulha da mágoa assoma do íntimo, aviventada pelo sopro do desespero...

Entretanto, mesmo que a indignação se te afigure justificada, reflete para falar.
A palavra não foi criada para converter-se em raio da morte.

Imagina-te no lugar do interlocutor.

Se houve deficiência no concurso de outrem, recorda os acontecimentos em que o erro impensado te marcou a presença; se algum companheiro lhe falhou involuntariamente, na obrigação, pensa nas horas difíceis, em que não pudeste guardar a fidelidade ao dever.

Em qualquer obstáculo, pondera que a cólera é bomba de rastilho curto, comprometendo a estabilidade e a elevação da vida onde estoura.

Indiscutivelmente, o verbo foi estabelecido para que nos utilizemos dele. O silêncio é o guardião da serenidade, todavia, nem sempre consegue tomar-lhe as funções.  Isso, porém, não nos induz a transfigurar a cabeça num vulcão e movimento, arremessando lavas de azedume e inquietação.

Conquanto se nos imponha dias de fraqueza e esclarecimento, é possível equacionar o fogo da violência às parcelas da lógica.

Dominemo-nos para que possamos controlar circunstâncias, chefiemos as nossas emoções, alinhando-as na estrada do equilíbrio e do discernimento, de modo a que nossa frase não resvale na intemperança.

Guardar o silêncio, quando preciso, mas falar sempre que necessário, a desfazer enganos e a limpar raciocínios, entendendo, porém, que Jesus não nos confiou a verdade para transformá-la numa pedra sobre o crânio alheio e sim num clarão que oriente aos outros e ilumine a nós.






ESTUDO DO DIA 25/07/2011
 

"DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS"





ESTUDO DO DIA 18/07/2011

É TEMPO DE JESUS- Veneranda.




ESTUDO DO DIA 23/05/2011
 

 INTERPRETANDO A VIDA DE DEUS


Existem muitas maneiras de interpretar a vida de Deus.

De onde me encontro, posso captar expressões da verdade divina, embora observe o infinito como o astrônomo estuda o céu. Sabe que existem milhares de astros entre incontáveis estrelas, tece considerações sobre o desconhecido, sem conseguir chegar às origens das variadas belezas estelares.


Também eu venho falar da nossa unidade em Deus, na certeza de que, alem do que vejo e do que sinto, estendendo-se dos mais dolorosos infortúnios às alegrias mais rutilantes, Ele existe, qual luz que a tudo anima e clareia, sem que Lhe consigamos traduzir a individualidade luminosa.


Analisando um raio de Sua ternura, podemos dizer que Ele é a fonte de todo o amor sem distinção, renovando oportunidades em cada hora, numa incapacidade de produzir o belo, iluminando com as claridades desinibidoras de Seu perdão, os viajores desprevenidos que partiram em ilusórias embarcações para viver as mais perigosas aventuras, que quase sempre terminam em retalhações profundas da alma, somente cicatrizadas no tratamento de séculos.


Aos náufragos oferece o amparo; aos perdidos, a sinalização correta; ao doente, o alívio; aos maus, a oportunidade de operar no bem; aos bons, duplica-se-lhes o poder de bondade. Dá a chance aos criminosos de se integrarem no mundo bom; aos injustos concede lições de Sua justiça; aos mendigos enriquece com Seus tesouros; aos órfãos renova-lhes a bênção do lar; induz o vadio ao trabalho regenerador, e assim, revelando soberana capacidade criadora, derrama sobre as criaturas o bálsamo de Seu carinho, educando-nos, aperfeiçoando-nos da a dia, e é por esta razão que hoje aqui estou, a perscrutar Suas insondáveis virtudes, trazendo n’alma a certeza de que o orgulho cega e aprisiona a alma, enquanto a humanidade liberta, enaltecendo o ser.


Assim é o Pai de amor e bondade. Sentenciado pelo tribunal humano, hoje eu estaria a arder no fogo do arrependimento ou da maldade, que constitui o inferno, saturado de almas que desconhecem o Deus bom, que não castiga Seus filhos, mas concede a cada um a colheita amarga do fel que plantou, sem contudo, deixar de lhes oferecer novos campos e novas sementes, para que aprendamos La ser um lavrador na seara do bem.


Não retardemos a nossa estadia no fogo improdutivo de nossas incompreensões, nos tormentos gerados por nossa insensatez, manietados nas grades do nosso egoísmo. Caminhemos, confiantes de que o bem praticado é passaporte para o céu e para assegurar nossa estadia entre as alegrias da Casa Paterna, façamos hoje todo o bem que pudermos, sem perder de vista Aquele que se fez luz em nossos caminhos Jesus; e é para lá que o nosso Criador determinou que cada filho chegará um dia, no momento indeterminável de sua redenção.


Contudo, a cada um segundo seus atos, e nenhum chegará ao reino de paz sem ter palmilhado a senda redentora, onde se planta para colher amanhã e se colhe hoje os frutos das plantações do ontem.


Auxiliemos os que sofrem, jungidos ao lodo dos próprios vícios, submissos aos deuses da ignorância e do desafeto, e sigamos alicerçando nossas vidas as práticas cristãs, para que os nossos olhos embaciados pela névoa da nossa ignorância, possam vislumbrar com alegria, as claridades desinibidoras do Sol Máximo da Espiritualidade.


Esta é a Doutrina que todos devemos abraçar sem constrangimento: por onde formos, sejamos mensageiros do amor, da fé, de justiça, de trabalho de perdão, usando para este cometimento a toga anônima do magistrado humilde que nos torna de todos amigos, porque só na humildade compreenderemos as tristezas e as alegrias do nosso semelhante, aprofundando-nos nas questões da dor, do destino e do ser.


Que a paz de Jesus presida nossos pensamentos, palavras e atos, para que possamos discernir entre os deuses estimuladores de nossos vícios milenares e o Pai de amor e de bondade, fonte de inesgotável sabedoria e alegrias imortais.

EMMANUEL






ESTUDO DO DIA 25/04/2011

 
 Perguntas com respostas do Mestre


Pergunta - Que fazer, Senhor, para estarmos sempre Contigo ?

Resposta -  Pensai com a luz, atuai com amor e ao mundo servi como gostaríeis que o mundo servisse a vós. 
Deixai que vossos atos se realizem à luz da justiça, do amor e da verdade. Esquecei  o passado de trevas e vinde caminhar à luz  da bondade. Estareis sempre comigo.





ESTUDO DO DIA 18/04/2011





1- "SEDES MANSOS E FRATERNOS"



Tendes vivido projetando uns sobre os outros, tendências inferiores, usando expressões e gestos, cuja imperfeição revela escola sem mestres e famílias sem pais.

Somos ainda os discípulos rebeldes que tendo presenciado os exemplos de um grande Mestre, subjugastes os ensinamentos, descrendo da verdade das lições.

Saístes da casa paterna, vivenciastes aventuras no espaço e esquecestes dos conselhos amorosos do vosso Pai que ainda hoje voz diz: SEDE MANSOS E FRATERNOS.

2– “Fazer o bem, perdoar e seguir”


“- Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: ”Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” – Respondeu-lhe Jesus: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. Mateus, cap. XVIII, VV 15, 21 e 22). (O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, editado pela FEB, 94ª edição)

“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais a caminho com ele.”
“... – deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la.” – (S. Mateus, cap. V, v. 23 e 24). (3)


ESTUDO DO DIA 04/04/2011



NOVA ERA


Anoiteceu!
O céu cobriu-se de estrelas coloridas.
Um grande astro
veio descendo, exibindo esplendor.

Chegou a brisa
espalhando um aroma sobre a terra
e uma cantiga
anunciava a paz, adormecendo a guerra.

A noite então
se desfez numa beleza sem igual.
Amanheceu!
Era natal!

O grande astro
veio descendo gracioso e tão gentil...
Entrou no mundo
e revelou-se num sorriso infantil.

Tudo mudou.
O mundo inteiro recebeu estranha luz.
Era natal!
Nasceu Jesus!

Quanta esperança!
No seu jeito de rapaz, quanta beleza!
Eterna criança.
No seu porte de senhor, quanta nobreza!

Quanta doçura!
No seu jeito de falar, quanto esplendor!
O mundo reconheceu em ti
o sol do amor.

Quanto tesouro
enriqueceu o nosso mundo empobrecido.
Que bela lembrança
veio cobrir o nosso mundo esquecido.

Que belo sol
veio trazer à nossa terra a sua luz.
Amanheceu!
Nasceu Jesus!



ESTUDO DO 28/03/2011
Capítulo II
 7 - O Sol de Deus

O planeta vivia densa noite. Nossos corações habituados ao amargor terreno, pulsavam tristonhos e, desconhecendo a docilidade dos que ama, vivíamos extravasando nossos sentimentos animalizados, amedrontando os mais sensíveis, sendo amedontrados pelos corações mais embrutecidos.

O planeta agonizava sem o calor da verdadeira vida, quando despontou em nosso mundo aquele Sol encantador.

Tendo nossos olhos desabituados à luz da vida, tentamos fragmentá-Lo, aprisioná-Lo, denigrí-Lo; mas como não se aprisiona uma Luz, Ele deixou-Se prender na cruz para pacificar nossas almas, e deslocando-Se logo em seguida, assumiu a posição do Sol Eterno, para nunca mais se ausentar dos horizontes da Terra.

Passaram-se os séculos, as mutações do universo determinaram mudanças no planeta, a marcha incessante do tempo determinou o avanço das civilizações, e emmbora o progresso terreno determinasse as mudanças de valores, transformando hábitos, recriando gerações, o grande Cruzeiro permanece erguido como luminária incansável, sensibilizando os corações que amanhecem, testemunhando que são esternas as manhãs, quando desponta em nossos corações, o Sol da Alma de Deus.

O Sol de Deus jamais se põe, mas nem sempre os homens amanhem. E eu fico pensando, até quando vamos caminhar dentro da noite, sem consciência de que já nasceu o dia.







ESTUDO DO 21/03/2011

IV Mandamento: Honrai pai e mãe.

 Honrai a vossa origem, Sois filhos de Minha Alma


Nunca soubestes representar o vosso Deus. Eis a razão de todos saberem soletrar o Meu nome, desconhecendo as realidades do Meu coração.

HONRAI, POIS, A VOSSA ORIGEM, SOIS FILHOS DE MINHA ALMA.




 
ESTUDO DO 21/02/2011


5- Novo Tempo

Novo século desponta, trazendo-nos novas oportunidades, exibindo uma perspectiva radiosa a todos aqueles que têm como meta o aprimoramento do próprio espírito. É mais um momento em que as nossas almas se vestem de esperança e partem firmemente para novas conquistas, prometendo muitas realizações. Planejemos uma vida mais feliz, e nos situemos como os principais agentes da felicidade do mundo.

Ainda hoje temos vivido sobre o alicerce de uma falsa grandeza, ostentando orgulho que fere, a animosidade que mata, a intolerância que magoa e a desconfiança que inibe a fraternidade, sem falar do nosso egocentrismo que raramente deixa realizar algo em benefício de outrem

Cada um de nós, meditando na história da humanidade ou no estreito enredo do nosso lar, observamos quantas guerras, quantos dissabores, quanta dor sem proveito?


Quantos tratados de paz desfeitos, quantos elos partidos, quantos abraços guardados, quanto amor reprimido, quanto sentimento abafado e... quantas expressões vazias. Tudo porque seguimos as mais diversas teorias cheias das sugestões apagadas de um querer limitado, que em nenhum momento revelam o brilho de um ideal superior.

Contudo, muitos passos pudemos dar e muitas transformações já foram feitas. Só não avançamos mais porque ainda somos omissos na batalha contra o mal e bastantes retraídos para fazer o bem. Deste modo não conseguimos atender as aspirações do verdadeiro Juiz da humanidade diante do qual jamais nos inibiríamos porque em tudo Ele nos estimula a sermos bons.

Cada criatura almeja ver o mundo desfrutando de um sistema de vida onde a justiça social impere sem erros. Meditando nisso, logo recordamos todos os grandes homens que passando pela terra deixaram fórmulas de bem viver. Entre ele não conseguimos deixar de destacar o primeiro Mestre, origem da primeira lição.

E reportando-nos ao mestre, fica uma lembrança mesclada de indizível ternura, tudo envolvido num semblante bonito, nuns olhos mansos reveladores de uma afeição profunda e uma serenidade imperturbável.

Ao recordá-Lo podemos reorganizar dentro de cada um de nós, os conceitos elevados de Sua alma e o roteiro de vida que sem erros conduzirá o mundo à fraternidade universal.

Já seguimos muitas cabeças! Já impusemos em muito nossos caprichos! Já sofremos e fizemos sofrer. É tempo de seguir Aquele que ao ódio ofereceu amor, à fúria ofereceu a mansidão; à morte ofereceu a vida; às trevas ofereceu a luz e ao mundo descrente ofereceu a porta da fé.


Se até hoje os sistemas empregados, absolvem a uns e a outros condenam, protegem a uns e a outros abandonam, tentemos a fórmula que aos fortes oferece a oportunidade de amparar os fracos e aos fracos a esperança de serem fortes no amanhã:






ESTUDO DO 14/02/2011


4 – Observai os pássaros no céu

Não acumulei tesouros na terra, onde a ferrugem e os vermes os comem e onde os ladrões os desenterram e roubam – acumulai tesouros no céu, onde nem a ferrugem, nem os vermes os comem: - porquanto, onde está o vosso tesouro, aí está o também o vosso coração.

Eis por que vos digo: Não vos inquieteis por não saber onde achareis o que comer para o sustento da vossa vida, nem de onde trareis vestes para cobrir o vosso corpo. A vida não é mais do que alimento e o corpo mais do que a vestes?

Observai os pássaros no céu: não semeiam, não ceifam, nada guardam em celeiros; mas, o vosso Pai celestial os alimenta. Não sois muito mais do que eles? – e qual dentre vós, o que pode, com todos os seus esforços, aumentar de um côvado a sua estrutura?

Por que, também, vos inquietais pelo vestuário? Observai como crescem os lírios dos campos: Não trabalham, nem fiam; - entretanto, eu vos declaro que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. – Ora, se Deus tem cuidado de vestir dessa maneira a erva dos campos, que existe hoje e amanhã será lançada na fornalha, quanto maior cuidado não terá em vos vestir, ó homens de pouca fé!

Não vos inquieteis, pois dizendo: Que comeremos? Ou: que beberemos? Ou: de que nos vestiremos? – Como fazem os pagãos, que andam à procura de todas essas coisas; porque vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.

Buscai primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, que todas essas coisas vos serão dadas de acréscimo. Assim, pois, não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã, porquanto o amanhã cuidará de si. A cada dia basta o seu ml. (Texto Bíblico)


ESTUDO DO 03/01/2011

 Proposta para um novo dia

Eu proponho viver
sem chora, sem sofre,
sem momentos de dor.
Eu proponho a liberdade
de sentir felicidade 
num convívio de amor

Eu proponho, enquano é noite,
esquecer os açoites
eamansar a paixão.
Eu proponho a realeza
de cnviver com a nobreza
pelos caminhos do chão.

Eu proponho uma palavra,
uma doce serenata
que fale de vida.
Eu proponho unir os braços
num carinho, num abraço,
numa expressão amiga.

Eu proponho uma prece.
Não tarda e amanhece.
É hora de acordar.
Eu proponho uma palma
no altar das nossas almas.
É tempo de amar.

Eu proponho um caminho
prá ninguém ficar sozinho
e nem sentir solidão.
Eu proponho uma estrada
onde as luzes da alvorada
iluminam o nosso chão.

Eu proponho enquanto é tempo,
expressar um sentimento
semmágoa e sem dor.
Eu proponho a alegria
de construir um novo dia
com o sol do amor.
Às vezes, dá vontade de parar
e adormecer.
Mas é preciso lenvantar
e prosseguir para viver.
Às vezes, dá vontade de chorar
e esquecer-se na dor.
No entanto é preciso cantar 
e cultivar o amor.

O mundo às vezes parece que diz 
que hora de dor.
Mas Deus insiste em nos fazer felizes
com o Seu amor.

A gente às vezes não enxerga a luz 
e pensa que escureceu.
Nesses momentos é só buscar Jesus
para encontrar com Deus.






ESTUDO DO DIA 06/12/2010


Cap. VI ítem 16
Amar a nós mesmos


Amar a nós mesmos não é consagrarmos a vida à exaltação absoluta do corpo de carne que ao homem serve de veículo provisório na luta redentora da Terra.

Certo, tanto quanto devemos atenção e assistência a qualquer máquina útil, não podemos relaxar ao cuidado que merece a vestimenta física, entretanto, não nos cabe centralizar todos os objetivos da existência naquilo que, no fundo, seria a preservação da animalidade.

Amarmo-nos, então, será atendermos ao justo imperativo de nossa habilitação espiritual para a vida eterna.

Nesse sentido, é indispensável aproveitarmos o concurso valioso e eficiente da dor e da luta, do trabalho e do sacrifício, na aquisição de nossas melhores experiências para os círculos mais altos.

A pedra que fugisse ao buril e o vaso que se desviasse do clima asfixiante do forno jamais seriam arrancados do primitivismo agreste aos espetáculos da beleza e da utilidade.

Claro, portanto, que se realmente amamos a nós mesmos, não podemos perder a nossa oportunidade de elevação, através das provas e dos sofrimentos que o estágio curto da terra nos oferece.

Renúncia é sublimação.
Obstáculo é auxílio.
Trabalho é posse de competência.
Disciplina é sementeira de altos valores espontâneos.
Obediência ao bem é construção do progresso comum.
Escravidão aos deveres da reta consciência é acesso à Vida Superior.
Silêncio é porta para humildade.
Serviço de hoje aos semelhantes é influência divina amanhã.
Dificuldades bem superadas são bênçãos.

Se buscarmos, desse modo, amar a nós mesmos, saibamos desprezar o conhecimento efêmero de algumas horas na carne escura e frágil, valorizando o nosso ensejo de aprender e crescer, com os entraves e sombras, com as dores e aflições do caminho terrestre, porque, purificando a nós mesmos, no sacrifício pelo bem dos outros, mais cedo alcançaremos a láurea da imperecível felicidade.






ESTUDO DO DIA 22/11/2010

CAPÍTULO III - Ítem 14 - Perguntas com respostas do Mestre

Pergunta: Mestre, há que diga que para seguir-Te é necessário sofrer.

Resposta: Contudo, sofreis porque ainda não conseguistes seguir-Me.






ESTUDO DO DIA 01/11/2010


Cap.VI - Ítem 18

EU E JESUS


Às vezes, eu pareço tão grande
mas... é que existe Alguém
que me engrandece.
Às vezes, eu demonstro saber
mas... é que esse Alguém
é um grande Mestre.


Às vezes, eu faço canções
mas... é que existe Alguém
que inspira a minha alma.
Às vezes eu pareço serena
mas... é que existe Alguém
que me acalma.


Às vezes, eu faço poesias
mas... é que existe Alguém
que me dá inspiração.
Às vezes, eu falo doces palavras
mas... é que esse Alguém
dulcifica a minha expressão.


Às vezes, eu pareço tão forte
mas... é que existe Alguém
que me traz vigor.
Às vezes, eu falo com ternura
mas é que esse Alguém
me ensina palavras de amor.

Ele é belo, é fascinante!
É uma jóia que brilha mais
que o brilhante.
Eu sou pequenina
mas... Ele me ilumina,
por isso muitas vezes
eu pareço tão grande.

Ele é forte, eu sou frágil,
Ele é manso, eu sou um furor,
Ele é tudo, eu não sou nada.
Eu sou tão vazia e Ele é repleto de
amor.
Eu sou a sombra, Ele é a luz.






Os Dez mandamentos ampliados








  















 Mensagem do encontro do dia  15/02/2010

























Estudo do dia 19/04/2010


Lição 02 do Cap. VI – “Vai-te e de futuro não tornes a pecar” do livro Uma Lembrança que Renasce (Ívia Cornelli).
“Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?”— Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)



LIÇÃO DO DIA 26-04-2010

























LIÇÃO DO DIA 03/05/2010




















31/05/2010

Lição 12 do Cap. III – “Labor do Espírito”

O labor constante do nosso corpo em benefício de outrem, sublima nosso espírito. Não existe excesso no que concerne ao bem estendido aos semelhantes. Que nossas mãos sejam os instrumentos de construção do bem estar alheio...

Estudo do dia 07-06-2010


Mensagem de Jesus

A brandura de vossos corações, vinculados aos puro sentimento, sublimados no abençoado labor, conduzirá vossos passos à caminhada eterna comigo.
Filhos, o erro que praticastes em tempos remotos, já feriu Meu coração. Não vos Prendais aos erros do passado. Seria inútil fixar-se no desejo de apagá-los.
Nesse momento em que a bondade suprema, em todo Seu esplendor permite ao mundo a abençoada aliança rebrilha em vossos corações, abre-se a passagem em que `as vossas mentes traduz a verdade, aos vossos olhos clareia a visão, e diante de cada um abre-se a trilha de luz, por onde serão conduzidos todos aqueles que cansados das ilusões terrenas, dispõem-se a se lavar das impurezas para retomarem o caminho do céu.
Fortalecei as idéias desse presente redivivo e senti os efeitos da consolidação desse ato que se renova, trazendo ao mundo o degrau abençoado para o alcance do caminho que vos levará ao reino de Meu Pai.
Amai sem restrições. Perdoai sem antes sentir a ferida. Abençoai quem vos apunhalar e rogai ao Pai pelos que ainda O desconhecem.
O reino dos céus pertencerá àqueles que sustentarem a eterna aliança que de novo se forma, pela concessão do único Senhor de todo o universo.
Subi todos vós. Nossos corações se abrem para receber-vos e se encantam com os momentos de pureza extraídos de tão profundo lamaçal.
Que o Pai se apiede de todos. Que a fé se faça maior em vossos corações, aproximando dos céus vossos espíritos e que esse momento não se desfaça jamais.

JESUS


Estudo do dia 14/06/2010

13 – O homem de bem

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre os seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo que desejara lhe fizessem. 

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro. Razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma. 

Retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. 

O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a susceptibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. 

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.”

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, Mem aos seus talentos, a expensas sde outrem: aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitos oas outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é do de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus: usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente (Cap. XVII, nº 9)

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. (O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec, editado pela FEB, 94ª edição).

Lição 13 – Capítulo V – V Mandamento: Não mateis / Sede fonte de vida, de esperança e de fé. – O homem de bem

ESTUDO DO DIA 21/06/2010

INTERPRETANDO A VIDA DE DEUS

Existem muitas maneiras de interpretar a vida de Deus.

De onde me encontro, posso captar expressões da verdade divina, embora observe o infinito como o astrônomo estuda o céu. Sabe que existem milhares de astros entre incontáveis estrelas, tece considerações sobre o desconhecido, sem conseguir chegar às origens das variadas belezas estelares.

Também eu venho falar da nossa unidade em Deus, na certeza de que, alem do que vejo e do que sinto, estendendo-se dos mais dolorosos infortúnios às alegrias mais rutilantes, Ele existe, qual luz que a tudo anima e clareia, sem que Lhe consigamos traduzir a individualidade luminosa.

Analisando um raio de Sua ternura, podemos dizer que Ele é a fonte de todo o amor sem distinção, renovando oportunidades em cada hora, numa incapacidade de produzir o belo, iluminando com as claridades desinibidoras de Seu perdão, os viajores desprevenidos que partiram em ilusórias embarcações para viver as mais perigosas aventuras, que quase sempre terminam em retalhações profundas da alma, somente cicatrizadas no tratamento de séculos.

Aos náufragos oferece o amparo; aos perdidos, a sinalização correta; ao doente, o alívio; aos maus, a oportunidade de operar no bem; aos bons, duplica-se-lhes o poder de bondade. Dá a chance aos criminosos de se integrarem no mundo bom; aos injustos concede lições de Sua justiça; aos mendigos enriquece com Seus tesouros; aos órfãos renova-lhes a bênção do lar; induz o vadio ao trabalho regenerador, e assim, revelando soberana capacidade criadora, derrama sobre as criaturas o bálsamo de Seu carinho, educando-nos, aperfeiçoando-nos da a dia, e é por esta razão que hoje aqui estou, a perscrutar Suas insondáveis virtudes, trazendo n’alma a certeza de que o orgulho cega e aprisiona a alma, enquanto a humanidade liberta, enaltecendo o ser.

Assim é o Pai de amor e bondade. Sentenciado pelo tribunal humano, hoje eu estaria a arder no fogo do arrependimento ou da maldade, que constitui o inferno, saturado de almas que desconhecem o Deus bom, que não castiga Seus filhos, mas concede a cada um a colheita amarga do fel que plantou, sem contudo, deixar de lhes oferecer novos campos e novas sementes, para que aprendamos La ser um lavrador na seara do bem.

Não retardemos a nossa estadia no fogo improdutivo de nossas incompreensões, nos tormentos gerados por nossa insensatez, manietados nas grades do nosso egoísmo. Caminhemos, confiantes de que o bem praticado é passaporte para o céu e para assegurar nossa estadia entre as alegrias da Casa Paterna, façamos hoje todo o bem que pudermos, sem perder de vista Aquele que se fez luz em nossos caminhos Jesus; e é para lá que o nosso Criador determinou que cada filho chegará um dia, no momento indeterminável de sua redenção.

Contudo, a cada um segundo seus atos, e nenhum chegará ao reino de paz sem ter palmilhado a senda redentora, onde se planta para colher amanhã e se colhe hoje os frutos das plantações do ontem.

Auxiliemos os que sofrem, jungidos ao lodo dos próprios vícios, submissos aos deuses da ignorância e do desafeto, e sigamos alicerçando nossas vidas as práticas cristãs, para que os nossos olhos embaciados pela névoa da nossa ignorância, possam vislumbrar com alegria, as claridades desinibidoras do Sol Máximo da Espiritualidade.

Esta é a Doutrina que todos devemos abraçar sem constrangimento: por onde formos, sejamos mensageiros do amor, da fé, de justiça, de trabalho de perdão, usando para este cometimento a toga anônima do magistrado humilde que nos torna de todos amigos, porque só na humildade compreenderemos as tristezas e as alegrias do nosso semelhante, aprofundando-nos nas questões da dor, do destino e do ser.

Que a paz de Jesus presida nossos pensamentos, palavras e atos, para que possamos discernir entre os deuses estimuladores de nossos vícios milenares e o Pai de amor e de bondade, fonte de inesgotável sabedoria e alegrias imortais.
EMMANUEL


Capítulo II – Lição 9 “Interpretando a vida de Deus”.


ESTUDO DO DIA 28/06/2010

lições 1 e 2 – Capítulo VII – VII Mandamento: Não roubeis / Sede Mansos e fraternos

1 – “Sede Mansos e fraternos”
Tendes vivido projetando uns sobre os outros, tendências inferiores, usando expressões e gestos, cuja imperfeição revela escola sem mestres e família sem pais. Sois ainda os discípulos rebeldes que ensinamentos, descrendo da veracidade das lições. Saístes da casa paterna, vivenciastes aventuras no espaço e esquecestes dos conselhos amorosos do vosso Pai que ainda hoje vos dia: SEDE MANSOS E FRATERNOS.


2– “Fazer o bem, perdoar e seguir”
“- Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: ”Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” – Respondeu-lhe Jesus: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. Mateus, cap. XVIII, VV 15, 21 e 22). (O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, editado pela FEB, 94ª edição)

“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais a caminho com ele.” “... – deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la.” – (S. Mateus, cap. V, v. 23 e 24) (O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, editado pela FEB, 94ª edição)


 ESTUDO DO DIA 05/07/2010

4 – “Harpa viva”
Não menosprezes teu corpo a pretexto de santificação da própria alma. Nele recebemos na Terra, a harpa divina em cujas cordas é possível entoar-se o cântico de trabalho que a vida nos reclama para o concerto universal da harmonia. Recorda que, por esse instrumento sublime, ouves a ternura do coração materno, recebes a bênção do lar e amealhas, pouco a pouco, a riqueza da experiência. É por ele que exercitas a fraternidade que te conduzirá ao amor e te inicias na ciência que te arrojara, mais tarde, ao esplendor da sabedoria. Muitos chamam-no prisão, como se a escola pudesse receber o estigma do cárcere. Nós, porém, chamemo-lo santuário em que entesouramos dons inefáveis, vaso de luz em que nos habilitamos à ascensão para a Luz Maior. Harpa viva em que se reflete a infinita inteligência, nela usamos os sentimentos e os pensamentos, através da palavra e da ação, no testemunho de amor aos semelhantes. O corpo físico é o campo mais elevado de trabalho que a evolução nos oferece na Terra, em nome do Criador. Saibamos respeitar e honrá-lo com aquilo que possuamos de melhor. O lavrador leal à sementeira acaricia e protege a enxada que lhe proporcionará a fortuna do pão. O violinista fiel aos próprios ideais preserva o instrumento que lhe definirá a melodia. Ninguém pode aprimorar a alma desestimando o veículo em que somos  compelidos a cultivar, com paciência e carinho, os germens da própria sublimação. Ama o teu corpo, ainda hoje para que amanhã possa teu espírito rejubilar-se com o serviço perfeito. Não te esqueças! Sem o tronco escuro e, por vezes, disforme que se agarra ao chão lodoso pelas raízes, a flor e o perfume, o fruto e a alegria estariam relegados a simples sonhos na angústia da natureza morta.


ESTUDO DO DIA 19/07/2010
Lição6  - Capítulo II - Mandamento: Testemunhai fidelidade divina em cada ato, em cada expresão, em cada pensamento.


ATÉ QUANDO

Quem nunca recordou
um momento que passou
para alegrar a sua almaw
Quem nunca escreveu
um momento que viveu...
Quem nunca guardou
as folhas secas de uma palma?

Quem nunca recorreu ao tempo
pra recordar  um sentimento
que dá vida ao coração?
Quem nunca recordou
um momento que passou
para dar fim à solidão?

Companheiros,
recordando aquele tempo
quando o doce Nazareno
coloriu de amor o nosso chão...
Eu fico pensando,até quando,
nossas almas adormecidas,
vão caminhar por este mundo distraídas,
perdidas na escuridão...

Fico pensando até quando,
nossos corações calados,
vão conseguir pulsar no peito sufocados,
sem perceber o divino clarão...

Quem nunca esqueceu
uma lição que aprendeu
e precisou recordar?
Quem nunca precisou da prece
e recordando Aquele Mestre
se pós a orar?

Quem nunca se sentiu ferido e foi buscar no amigo a solução.
Eu vejo a terra enegrecida e recordo a luz da minha vida pra clarear o nosso chão.

Companheiros recordando aquele tempo quando o
doce Nazareno nosso mundo envolveu.
Fico pensando até quando os nossos passos indecisos vão caminhar dentro da noite distraídos
sem perceber que o dia nasceu.

Eu fico pensando até quando vamos viver separados sem entender que é preciso unir os braços e seguir o caminho de Deus.

Fico pensando até quando vamos caminhar no tempo sem entender que é chegado o momento de abrir os corações para a luz.

Fico pensando até quando vamos caminhar sozinhos sem enxergar as flores deste caminho que nos leva aos braços de Jesus.



ESTUDO DO DIA 16/08
CAPÍTULO V - "SEDE FONTE DE VIDA, DE ESPERANÇA E DE FÉ".

Vejo-vos como loucos, matando-vos uns aos outros. Forcas, bombas, guilhotinas, gases mortíferos. Quantas armas criastes para o próprio extermínio.
Colhi muitos de vós, cujo espírito chorava amargamente junto ao corpo fragmentado pelas forças dos próprios irmãos.
Quantas espadas desembainhastes em Minha honra! Em cada uma demonstrastes desconhecer as verdadeiras honras que deveríeis prestar ao Vosso Pai.
Sentir-Me-ei verdadeiramente louvando quando cada homem conseguir traduzir em suas palavras e revelar em seus gestos as Minhas aspirações mais profundas.
Se muito tempo se passou apagando de vossa memória os Meus Ideais. de novo voz digo:
"SEDE FONTE DE VIDA, DE ESPERANÇA E DE FÉ".






Estudo do dia 13/09/2010
Capítulo I -Ítem 4 – O Cristianismo em suas Origens

“Edificante é a investigação, o estudo acerca do Cristianismo nos primeiros tempos de sua história; edificante lembramos as apagadas figuras de pescadores humildes, grosseiros e quase analfabetos, a enfrentarem o extraordinário e secular edifício erguido pelos triunfos romanos, objetivando a sua reforma integral.
Afrontando a morte os caminhos, reconheceram, em breve, que inúmeros Espíritos oprimidos os aguardavam e com eles se transformavam em anunciadores da causa do Divino Mestre.
A história da Igreja cristã nos primitivos séculos está cheia de heroísmos santificantes e de redentoras abnegações. Nas dez principais perseguições aos cristãos, de Nero a Diocleciano, vemos, pelo testemunho da História, gestos de beleza moral, dignos de monumentos imperecíveis.

Foi assim que, contando com a animadversão das autoridades da filosofia em voga na época, os seguidores do Cristo sentiram forte amparo na voz esclarecida de Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes e outras sumidades do tempo. A conversão de Saulo de tarso, cidadão romano, também influiu poderosamente na difusão do novo ideal e todo o sangue dos mártires da fé transformou-se em sementeira bendita de crença e de esperança consoladora.”



ESTUDO DO DIA 11/10/2010

Capítulo II - Ítem 21

É PRECISO CANTAR O AMOR


Você disse que era pra cantar.
Não importa a razão ou o lugar,
É preciso cantar o amor...

Entre as grades ou soltos a voar;
sob a luz de um sol ou do luar;
é preciso cantar o amor...

Estrelas não escolhem o céu onde brilhar.
A lua não esconde o brilho do luar.
A fonte não recusa a hora de nascer.
Os rios não escolhem o leito para correr.
É preciso cantar o amor...

Os passarinhos cantam em cada amanhecer;
não recusam seu canto à luz do entardecer.
O sol disciplinado traz sempre um novo dia.
O sorriso responde ao aceno de alegria.
É preciso cantar o amor...

Você disse que era pra cantar.
Ao importa a razão ou o lugar.
É preciso cantar o amor...

As flores se enfeitam ao som da primavera.
A morte cede espaço ao clarão da vida eterna.
As flores não recusam o dom de perfumar.
As árvores balançam em reverência ao ar.
É preciso cantar o amor...

Você não recusou subir naquela cruz;
não recusou ceder ao mundo a Sua luz.
Do alto do madeiro cantou Sua canção,
não reclamou feridas, ofereceu perdão.


Foi preciso cantar o amor...


ESTUDO DO DIA 25/10/2010
Capítulo II - Ítem 10- A Conduta do Mestre




Ansiosos por conquistar um trono que Jesus jamais construiu, cada homem e dispõe a projetá-Lo no mundo de acordo com seus propósitos, que raramente se ajustam aos ideais de Deus.

Mas Kardec, atento às terminações do Criador, não permitiu que se diluíssem em nossas mentes confusas o caminho a seguir. E compôs o código de luz que evidencia o caminho único de redenção: a moral cristã.

Tudo mais é dispensável. A conduta moral de Jesus constitui a base para a transformação do planeta. É elemento indispensável para o aprimoramento de toda a humanidade.

Cada ser que se dispuser a conhecer e seguir os exemplos morais de Jesus, com toda a certeza, caminhará rumo ao aperfeiçoamento a que foram destinados todos os homens.

Recordemos EMMANUEL com todo o brilhantismo de seu coração dizendo: “eu proporia, se pudesse, aos homens de todas as nações, de todas as cores, de todas as raças e de todas as crenças uma ação mundial de cristianidade. Bastaria cristianização para o renovamento das energias do mundo.”

“...SE MINHAS PALAVRAS TE TOCARAM O CORAÇÃO, DEIXE AOS MORTOS O CUIDADO DE ENTERRAR SEUS MORTOS E SEGUE-ME...”